sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Marketing tenta se adaptar à era das redes sociais

A estratégia que o capitalismo exerce baseia-se na abertura tecnológica on-line, espaço onde velocidade, ausência, inércia, presença, colidem na realidade. Estamos integrados através da tecnologia.
Nossa comunidade é muito instável, está sempre suscetível à contaminação pela linguagem, hábitos, modismo etc., diferente de sociedades de bandos como os Citas (uma sociedade nômade diferente dos impérios sedentários, não possui um território fixo e por conseqüência nunca estavam na rota do inimigo tornando-se assim um império invisível, onde escolhia a situação favorável a eles para atacar ou simplesmente continuar invisíveis e passarem despercebidos). É graças a essa tática de flexibilidade que tornou esse bando o mais temido.
A metáfora que eu quero concretizar é que façamos uma relação entre eles e nós nos tempos de hoje. Com a Internet se expandindo cada vez mais e mais rápido, resta a nós nos adaptarmos a esse ambiente e é o que estamos fazendo. Ao mesmo tempo em que se cresce o número de redes sócias, aumenta absurdamente o número de pessoas que acessam à eles, ocorrendo ai uma preferência maior pelo mundo virtual do que outros meios como TV e rádio.
O que as empresas estão fazendo agora é um novo planejamento de marketing:
‘’ As empresas vão diminuir a intensidade de sua presença em canais tradicionais e focar mais no consumidor que quer atingir. Serão tiros mais certeiros em suas ações de marketing, embora ainda tenham de aprender a conviver com um consumidor ativo e que vai interagir.”(tirado do ESTADÃO DE HOJE/ economias e negócios - segunda-feira, 10 de Agosto de 2009). O consumidor de hoje em dia está exigindo muito mais dos comunicadores, e cabe à eles se encaixarem à esse novo padrão onde a necessidade de exclusividade é muito maior. É crucial nos dias de hoje essa flexibilidade dos Citas de se adaptar a qualquer ambiente novo, estar sempre em movimento, sempre se atualizando e se adaptando.
Segue-se o link da página da notícia do jornal ESTADÃO HOJE.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090810/not_imp416182,0.php

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

TCC Del Valle - FAAP 08 - Jipes

Muito legal a proposta dessa turma da FAAP em usar ''O que é ser natural para você?'', a musica entrou bem no padrão da campanha, a montagem deu um ar de campanha descontraída, feita manualmente juntando retalhos dando o sentido de que após a sua resposta do que é ser natural para você, eles irão fazer uma nova montagem com sua opinião. Entrou bem no conceito de natural, pois remeteu ao sentido de acaso, improviso.

Link do video - http://www.youtube.com/watch?v=tcMZfgFlDwM

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

'' A definição exclui o homem enquanto fator ativo e livre''

''A filosofia da fotografia é necessária porque é reflexão sobre as possibilidades de se viver livremente num mundo programado por aparelhos, tarefa da filosofia da fotografia apontar o caminho da liberdade. ''
''A definição exclui o homem enquanto fator ativo e livre'', essa frase primeiramente me chamou muito a atenção, pois a partir do momento em que se define se restringe e delimita o significado de algo, não ocorre o pensamento filosófico que de acordo com o texto representa um pensamento sem relação de causa e efeito, um pensamento não linear, espontâneo, que não esta ocorrendo hoje, pois o homem tem se tornado funcionário dos aparelhos sendo que antes os aparelhos funcionavam em função do homem. Estamos agindo e pensando de forma robótica, enquanto as maquinas assumem o nosso lugar, não existindo ai uma liberdade de que a filosofia da fotografia vai criticar no texto.
''Liberdade é saber jogar contra o aparelho'', a resposta esta em conseguir criar algo totalmente diferente a partir de algo já pré-suposto, buscar o domínio das maquinas para assim poder ir além das instruções pré-estabelecidas pelos manuais, porque só ao desvendá-la consegue-se deixar de ser só mais um ser alienado.
O que Flusser propõe para ocorrer essa liberdade é deixar de ser um funcionário e passar a branquear a caixa preta (termo usado em seu texto "filosofia da caixa preta" para qualquer tipo de maquina que produza signos) ou seja, não se preocupar com o resultado que limita a utilização do objeto e sim, com o processo.
O que desencadeia esse modo de pensar imediatista nos tempos de hoje é o avanço tecnológico ,que transforma o tempo e a distancia em quase zero. Buscamos sempre o Maximo de informações com o mínimo de espaço, manipulando-se assim cada vez mais nossas atitudes e pensamentos.
Neste blog o que eu pretendo mostrar, são as pessoas que fazem uso emancipado dos meios.
Enzensberg estabelece novos parâmetros para a utilização dos meios de comunicação de massa, defende a globalização alternativa, pois é através dos meios, em especial os meios eletrônicos, radio e TV, que há a deteriorização dos padrões culturais. Com a participação ativa dos receptores na produção desses meios não haverá uma manipulação sob os receptores, pois se cria um censo critico, a partir do momento em que se conhece não se engana mais.
Transformar receptores em emissores, desvendar a caixa preta através de produções pessoais e caseiras postadas em sites como youtube (filmes, criação de campanhas publicitárias etc.), pessoas que produzam mensagem, de sacralizando a técnica, sabendo o que ocorre por trás do produto final.